sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Borboleta doente escolhe planta medicinal para imunizar crias

Borboletas-monarca (Danaus plexippus) adoentadas depositam seus ovos em plantas com substâncias químicas que funcionam como vacinas para imunizar suas crias. A borboleta alimenta-se de vários tipos de serralha. Algumas dessas plantas têm uma alta concentração de substâncias chamadas cardenólidos, que acabam protegendo os ovos da ação de parasitas.

“O que descobrimos é que as borboletas preferem depositar seus ovos nas espécies medicinais quando estão infectadas por um parasita. Mas, quando não estão infectadas, elas não preferem essas espécies. Então, de algum modo, elas sabem que estão infectadas e sabem o que fazer a respeito”, afirma Jaap de Roode, cientista da Emory University

O estudo ("Evidence for trans-generational medication in nature") foi publicado no periódico científico “Ecology Letters” e é destaque no site da revista “Scientific American”.

Mark Hunter, coautor do estudo, afirma que a observação dessas escolhas no mundo animal pode oferecer dicas para a busca de novas plantas com potencial medicinal para o ser humano.

Fonte: G1
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/10/borboleta-doente-escolhe-planta-medicinal-para-imunizar-crias.html

XXI Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil

O XXI Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, realizado de 14 a 17 de setembro, no Centro de Convenções do Tropical Hotel Tambaú, na cidade de João Pessoa –PB, contou com a participação do curso de Farmácia da USS, com apresentação do trabalho 'Resgate do Conhecimento Popular das Plantas Medicinais Através de Farmácias Vivas na Universidade Severino Sombra, Vassouras - RJ'.

A apresentação se deu na categoria de pôster pela Profa. Luciana Santos de Oliveira, autora do trabalho com as professoras Melissa Manna Marques e Celma Domingos de Azevedo.

Fonte: Panorama Regional
http://www.panoramaregional.com.br/genews/index.php?conteudo=noticias_view&cod=6959

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Evento - I Seminário Estadual Para Implantação Do Programa Nacional De Plantas Medicinais

A UFPI realizará o I Seminário Estadual Para Implantação Do Programa Nacional De Plantas Medicinais, veja detalhes do evento:

Evento: I Seminário Estadual Para Implantação Do Programa Nacional De Plantas Medicinais

Local: UFPI-Teresina/Auditório Colégio Agrícola-Floriano

Data: 11 DE NOVEMBRO DE 2010

O evento acontece em Teresina no dia 11 de novembro e em Floriano no dia 12. As inscrições acontecem do dia 17 ao dia 27 de setembro pelo site da UFPI.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Receita de chá para resfriado e gripes

Este é um chá recomendado para gripes e resfriados que visa a fornecer ao corpo o que ele precisa para ficar saudável.

Ingredientes

- 1 copo d’água bem cheio

- 1 ½ limão

- mel a gosto

- 2 dentes de alho

- um pedaço de gengibre

- 5 cravos

- 2 pedaços de canela

Modo de fazer

Deixar ferver a água com meio limão picado (com casca), o gengibre, os cravos, a canela e o alho durante três minutos. Desligar o fogo, deixando a panela tampada de 15 a 20 minutos. Coar, colocar em uma xícara e espremer um limão inteiro (o sumo, coado) e acrescentar o mel. Tomar o chá três vezes por dia, sendo a última antes de dormir.

Dica para o chá:

O chá deve ser feito em panela inox, de barro, ferro, pedra ou vidro. Não deve ser ingerido muito quente.

Fonte: Saúde Integral
http://www.saudeintegral.com/artigos/receita-de-cha-para-resfriado-e-gripes.html

Suzete é Naturopata, Iridóloga e Instrutora dos Exercícios Visuais. Autora do livro: Cuide de Seus Olhos

Contato: suzete@saudeintegral.com

Sites: www.saudeintegral.com, www.iridologiasp.com.br e www.metodobates.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aprenda a preparar corretamente um chá medicinal



Quando se trata de chá de plantas medicinais, o modo de preparar faz toda a diferença. Ele surte mais efeito se for como os médicos recomendam.

Fonte: globo.com
Programa "Globo Repórter" exibido dia 28/05/2010
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1272695-7823-APRENDA+A+PREPARAR+CORRETAMENTE+UM+CHA+MEDICINAL,00.html

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Algumas Plantas Medicinais

ABACATEIRO - Persea gratíssima
Diurético, carminativo, adstringente. Excita a secreção biliar. Contra cistite, problemas na uretra, blenorragia, afecções hepáticas, eczema, edemas renais.

AGONIADA - Plumeria lancifolia
Purgativo, usado nas febres em geral. Útil na amenorréia e nas menstruações dificeis e dolorosas, pois exerce ação benéfica, regularizando essas funções.

ALCACHOFRA - Cynara scolymus
Diurético. Contra diabete, mau colesterol, problemas no fígado, hipertiroidismo, pressão alta, fraqueza, emagrecimento, asma.

ALECRIM - Rosmarinus officinalis
Antisséptico pulmonar, antidepressivo, calmante, auxiliar em problemas de memória, estafa, cansaço mental, afecções das vias respiratórias. Popularmente, é utilizado para afastar os maus sonhos e é símbolo da amizade e da alegria de viver.

ALFAVACA - Ocimun spp.
Afecções das vias respiratórias, afecções gástricas e intestinais, debilidade dos nervos, febres. Ótimo contra amigdalite, estomatite, aftas. Pode ser usado como cataplasma para feridas.

ALFAZEMA - Lavandula officinalis
Sedativo, tônico para o sistema nervoso, auxilia no combate a ansiedade, depressão, insônia, dor de cabeça, tensão muscular na região da nuca. Na medicina oriental, constata-se que a alfazema fortalece a parte In do indivíduo, auxiliando no amadurecimento do lado emotivo.

AMORA BRANCA - Morus nigra
Repositor hormonal natural. Equilibrador das taxas hormonais. Problemas de TPM, menopausa. Calmante, sedativo.

ANGÉLICA – Archangelica officinalis
Estomacal, tônico, diurético. Tônico cardíaco. A angélica é utilizada como regulador natural de hormônios devido a suas propriedades emenagogas.

ANIS ESTRELADO - Illicium verum
Estimulante do sistema digestivo, calmante, diurético, cicatrizante, antiinflamatório. Contra acidez estomacal, gases, diarréia e cólicas intestinais. Aumenta o leite das amamentes.

ARNICA - Arnica montana
Compressa local em reumatismo, contusões. Não se deve usá-la em cortes, feridas. O uso como chá deve ser somente sob orientação médica.

AROEIRA - Schinus molle, L.
Adstringente, tônica. Útil nas feridas, tumores e inflamações. Utilizada contra reumatismo e ínguas. Anti-nevrálgica.

ARRUDA - Ruta graveolens
Menstruação escassa, vermífuga, calmante. Contra pediculose.

ARTEMÍSIA - Artemisia vulgaris
Tônico, calmante, digestivo, antiespasmódico, vermífugo e regulador da menstruação. Não deve ser usada crua porque, nesse estado, é tóxica. Também não deve ser consumida durante a gravidez.

ASSA PEIXE - Boehmeria arborescens
Combate gripes fortes, bronquites, tosses rebeldes. Expectorante.
Utiliza-se sob a forma de chás ou sob a forma de sucos contra casos de pneumonia.

BANCHÁ - Thea sinensis
Contra vômitos da gravidez e indigestão. Diurético, sudorífico. Evita resfriado e acelera a circulação sanguínea e atividade cerebral.

BARBATIMÃO - Stryphnodendrom barbatiman
Tônico, depurativo, adstringente, debilidades, esgotamentos. Contra escorbuto e hemorragias uterinas.

BARDANA - Arctium lappa Linné
Depurativo. Contra reumatismo, gota, artritismo. Possui propriedades diaforéticas e diuréticas.

BOLDO - Peumus boldus
Desintoxicante do fígado, diurético, antidiarréico e estimulante do apetite.

BUCHINHA DO NORTE – Luffa operculata
Excelente para sinusites, rinites, bronquites e problemas respiratórios. A buchinha do norte é altamente tóxica, devendo ser utilizada somente externamente, em inalações. Nunca ingerir pois tem propriedades abortivas. Expele o muco interno.

CALÊNDULA - Calendula officinalis
Antisséptico, cicatrizante, para afecções da pele em geral.

CAMOMILA - Matricaria chamomilla
Calmante, sedativo, combate a irritabilidade excessiva, dores de cabeça e tensôes. É uma planta poderosa como restauradora das forças e do equilíbrio orgânico. Também é muito benéfica e eficaz nas moléstias de pele.

CANELA EM CASCA - Cinnamomum zeylanicum
Depurativa, diurética, anti-séptica, resolutiva, tônica, afrodisíaca, anti-reumática, diurética e aromática.

CAPIM CIDREIRA - Cymbopogom citratus
Digestivo, anti-reumático, calmante, sudorífero, febrífugo. Contra dores musculares, afecções cardíacas e gases intestinais.

CARAPIÁ - Dorstenia arifolia
Anti-febril, sudorífero, expectorante, antiinflamatório. Combate cólicas, dismenorréia, problemas estomacais. Eficaz contra as cistites da terceira idade e reumatismos.

CARQUEJA - Bacharis tripetra
Diurético, estimulante do fígado e digestivo.

CÁSCARA SAGRADA - Rhamnus purshiana
Laxante suave em pequenas doses. Em doses maiores, é um forte purgante e excita a secreção da bílis.

CATUABA - Trichilia catigua
Tônico. Contra impotência, memória fraca, sono agitado e desânimo.

CAVALINHA - Equisetum arvense
Diurético, mineralizante, depurativo e fortificante dos rins. Contra pressão alta, edemas, infecções do aparelho urinário e moléstias de pele.

CENTELHA ASIÁTICA - Hidrocotyle asiatica
Atua no sitema linfático. Excelente para combater celulite, gordura localizada. Circulatória, preventiva contra rugas. Revitalizante. Estimula a memória e o aprendizado.

CHAPÉU DE COURO - Echinodorus macrophyllus
Elimina colesterol. Contra reumatismo, artritismo, problemas de garganta, indisposição e dor no corpo. Laxante, depurativo do sangue e anti-séptico das vias urinárias.

DENTE DE LEÃO - Taraxaum officinale
Antiescorbútico, depurativo, diurético, estimulante digestivo, laxante e tônico.

DOURADlNHA - Waltheria douradinha
Usa-se em todas as moléstias pulmonares, amolece tumores, limpa úlceras velhas. Usa-se também em banhos.

ERVA-DE-BICHO - Polygonum acre
Combate hemorróidas, reumatismo, artrite e disenteria, também expulsa vermes e é cicatrizante. Cuidado: como também possui propriedades abortivas, não deve ser usada por mulheres grávidas.

ERVA CIDREIRA - Lippia citriodora
Eficaz no combate à insônia e doenças nervosas como a melancolia. Extremamente calmante, auxiliar nas afecções do coração.

ERVA DOCE - Pimpinella anisus
Expectorante, digestiva, estimula o amadurecimento dò indivíduo e auxilia a remover as consequências das percepções não completamente assimiladas.

ERVA DE SÃO JOÃO - Hypericum perforatum
Antidepressivo utilizado em depressões moderadas, nunca em depressões severas. Combate a agitação do sono e distúrbios nervosos.

ESPINHEIRA SANTA - Maytenus ilicifolia
Combate problemas estomacais e hiperacidez, acalma as dores de úlceras, evita a fermentação e formação de gases. Usa-se também em banhos como cicatrizante das afecções da pele (acne, eczema, herpes).

ESTIGMA DE MILHO - Zea mays, L.
O milho contém em seu cabelo ou estigma, sais de cálcio e potássio, glúcide, estereoma e ceras que o tornam diurético e colagogo (estimulante da secreção biliar). Excelente contra problemas renais, inclusive cálculos. A maneira mais simples de utilização é em forma de chás, por decocção dos estigmas.

EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora
Balsâmico, expectorante, antiasmático, combate distúrbios respiratórios como sinusite, bronquite, etc.

FUCUS - Fucus vesiculosus
Anticelulite, acelera o metabolismo celular.

GARRA DO DIABO - Harpagophytum procumbens
Anti-reumático potente. Combate dores musculares, antiinflamatório, favorece um aumento da atividade do fígado, estimulando a desintoxicação.

GINCO - Gingko biloba
Auxiliar no tratamento de úlceras varicosas, flebites. Atua nos radicais livres, combatendo-os. Promove maior oxigenação cerebral. Excelente para problemas de memória e stress.

GRAVIOLA - Anona muricata Linné
Antiespasmódico, antidesintérica, anti-reumática, antinevrálgica, parasiticida, diurética. Existem estudos e pesquisas comprovadas mostrando que a graviola tem excelentes efeitos para redução de tumores malignos.

GUACO - Mikania guaco
Antisséptico das vias respiratórias, expectorante, antiasmático, febrífugo, antigripal, sudorífero, anti-reumático e cicatrizante.

GUINÉ – Petiveria alliacea
Afecções bucais, dores reumáticas, traumatismos, fortalece a gengiva.

HIBISCUS – Hibiscus sabdariffa
Antiespasmódico, diurético, digestivo, laxante suave, corante, aromatizante, calmante. O hibisco tem sido utilizado nos regimes de emagrecimentos como auxiliar nos tratamentos de obesidade e regulador orgânico.

HORTELÃ-PIMENTA - Mentha piperita
Afrodisíaca, antisséptica, expectorante, indicada para estafa, dores abdominais, alivia nevralgias, ajuda na respiração e auxilia no combate a gripes e tosses.

IPÊ ROXO - Tabebuia leptaphylla
Contra impinges, leucorréias, inflamações artríticas, catarro de uretra, sarna. Usa-se em banhos e lavagens intestinais.

JAMBOLÃO - Syzygium jambolanum
Contra diabetes, colesterol, reumatismo. Diurético.

JASMIM - Jasminus officinalis
Afrodisíaco, antidepressivo, estimulante do chacra sexual, usado para ansiedade, letargia, tristeza, falta de confiança, depressão e depressão pós-parto.

MACELA - Achyrocline salureioides
Acalma o sistema nervoso, mal estar, insônia. Descansa o corpo, a mente e a essência do ser humano.

MALVA - Malva silvestris
Diurético, emoliente, expectorante. Contra inflamações bucais, irritação dos olhos, tosse, eczemas, hemorróidas. Usa-se também em banhos.

MANJERICÃO - Ocimum basilicum
Excelente contra gases, tosses, inflamação das vias urinárias. Aromatizante e fortificante.

MARACUJÁ - Passiflora alata
Tranqüilizante do sistema nervoso. Usado nos casos de excitação nervosa e emocional. Favorece o sono sem causar depressão.

MELISSA - Melissa officinalis
Usada para insônia, enxaquecas, tensão nervosa, neurastemia, ansiedade, antiespasmódica, sedativa, estimulante do chacra cardíaco. No aspecto místico, fortalece o amor.

MULUNGU - Erythrina Mulungu
Planta originária do Nordeste brasileiro, com propriedades calmantes.

NOZ COLA - Cola vera
Estimulante, tônico regenerativo.

PATA DE VACA - Bauhinia forficata
Hipogliceminante (antidiabético), diurético e antidiarréico.

PEDRA UME - Myrcia sphaerocarpa
Adstringente, acelera a queima de hidratos de carbono. Utilizada para diabete. Também pode ser utilizada como auxiliar em tratamentos para emagrecimento.

PICÃO – Bidens pilosus
O picão é muito utilizado contra reumatismo, afecções da bexiga, pedras na vesícula ou rins, má digestão, fígado, febres, ingurgitamento das glândulas mamárias. Toda a planta é recomendada contra icterícia. Excelente para alergias e feridas, sendo utilizado em forma de banhos nesses casos.

POEJO - Mentha pulegium
Contra tosse, dores estomacais, cólicas intestinais, gases.

PORANGABA – CHÁ DE BUGRE - Cordia encalyculata
Diurético, previne e reduz depósito de gordura e celulite. Utilizar sob forma de chás.

QUEBRA-PEDRA - Phyllantus niruri
Dissolve areia e cálculos renais. Diurética, fortificante do estômago, analgésica e relaxante muscular. Contra enfermidades crônicas da bexiga, cistite e distúrbios da próstata.

ROSA - Rosa alba / Rosa gallia
Animador, antidepressivo, afrodisíaco. Indicado como auxiliar no combate a insônia, tensão nervosa, depressão, traumatismo emocional e desgosto. Popularmente, a rosa representa todos os atos de amor.

SALSAPARRILHA - Smilax officinalis
Depurativo do sangue, anti-sifilítico, diurético, diaforético. Contra escrofulose, nefrite, gota. Aumenta a absorção intestinal.

SALVIA - Salvia officinalis
Antiinflamatório, usado em gargarejos contra a inflamação de garganta e em inalações para casos de sinusite. Adstringente, antiespasmódico, tônico e estimulante da digestão. Contra inapetência, edema, infecções da boca, afta, tosse, bronquite. Diminui a lactação.

SENE - Cassia angustifolia
Laxante e purgativo, porém sem perturbar de maneira acentuada as funções normais do tubo digestivo. É usado normalmente com um carminativo como o Anis. Contra-indicado na colite.

SETE SANGRIAS - Cuphea ingrata
Contra reumatismo, afecções febris, afecções de pele em geral e doenças venéreas. Planta cardiotônica, combate o colesterol, normaliza a pressão arterial e é depurativa do sangue.

STEVIA - Stevia reubadiana
Adoçante, indicado nos casos de diabetes. É tônico do sistema vascular, usado em casos de fadiga, insônia e em emagrecimento. Este chá, pelo seu sabor doce, dispensa o açúcar.

SUCUPIRA (sementes) - Bowdichia major
Depurativo. Tônico na debilidade e fraqueza geral. Usado no tratamento de reumatismo e da escrofulose. Contra úlceras, dermatoses e manifestações sifilíticas secundárias.

TANCHAGEM - Plantago major
Depurativo, cicatrizante, antiinflamatório, diurético e adstringente. Contra diarréia, afecções das vias respiratórias, gengivas sangrentas, cólica infantil, inchação das amígdalas e infecção vaginal. Usa-se também em banhos para aliviar queimaduras.

UNHA DE GATO - Uncaria tormentosa
Casca do cipó, tratamento e prevenção de artrite e reumatismo, diabetes, câncer, acne, hemorróidas, tratamento de herpes e AIDS. É poderoso antioxidante.

UVA URSI - Arctostaphylos uva ursi
Antisséptico, diurético, contra cálculos renais e problemas do aparelho urinário.

VALERIANA - Valeriana officinalis
Poderoso calmante, antiespasmódico e com algumas virtudes vermífugas. Contra convulsão e dores de cabeça crônicas. A parte utilizada na medicina é a raiz. É, por excelência, o remédio das afecções nervosas.

fonte:site sonodosanjos.com.br/ervas.htm
http://www.ufms.br/horta/plantas_medicinais.htm

Plantas medicinais, aromáticas e condimentares são fonte de pesquisas no Pantanal

Por Redação Pantanal News/Raquel Brunelli - Embrapa Pantanal

Com a crescente demanda no mercado de óleos essenciais, utilizados para fins de perfumaria, cosméticos e terapêuticos, diversas espécies nativas brasileiras vem sendo exploradas, ainda que em pequena escala, em diversas regiões. O cultivo de plantas medicinais, aromáticas condimentares e ornamentais, mediante princípios agroecológicos, também se apresenta como uma das atividades de grande potencial ao desenvolvimento local de forma sustentável. E no Pantanal não é diferente: a riqueza da flora pantaneira, que atrai turistas de todo o mundo, tem despertado, nos últimos anos, o interesse também de pesquisadores.

A Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atualmente desenvolve diversos trabalhos de pesquisa com plantas medicinais, aromáticas e condimentares na estrutura da instituição, que conta com laboratórios de propagação de plantas, herbário para ajudar na identificação de plantas com potencial, laboratório de solos para análises física e química de substratos e partes vegetativas de plantas e de um campo experimental, localizado na “Fazenda Nhumirim”, onde são coletadas plantas para serem propagadas ou analisadas. A Unidade possui, também, uma casa climatizada para experimentos com germinação de sementes, viveiro de aclimatação de mudas e canteiro de plantas, onde são cultivadas as principais espécies no formato de Unidades Demonstrativas e de Multiplicação.

Outros estudos fitoquímicos, agronômicos e ecológicos estão sendo realizados em espécies nativas e exóticas potenciais provenientes tanto da flora pantaneira quanto de cultivo em parceria com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero, Superintendência de Corumbá-MS e com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Corumbá-MS. Espécies aromáticas, normalmente apícolas, como a erva-limão, capim-carona, malva-branca, hortelã-brava, entre outras, estão sendo pesquisadas a respeito da produção e composição de seus óleos essenciais.

Há 10 anos trabalhando com extração de óleos essenciais, este ano, o pesquisador da Embrapa Pantanal Aurélio Vinicius Borsato deu inicio as pesquisas da técnica com plantas da região do Pantanal. Estudos sobre a produção e composição dos óleos essenciais de plantas medicinais, aromáticas, condimentares, apícolas e ornamentais também estão sendo desenvolvidas na Unidade.

Segundo Aurélio, foram iniciados diversos estudos sobre poderes terapêuticos de espécies medicinais da região Pantanal, e o conhecimento tradicional dos moradores está servindo como base para as pesquisas em laboratório, através de metodologias científicas, uma delas é a extração de óleos essenciais.

Os estudos têm como objetivo no mercado de óleos essenciais - mistura de compostos orgânicos voláteis do metabolismo secundário de plantas chamadas de aromáticas - e que vem sendo utilizados para fins de perfumaria, cosméticos, medicinais e alimentícios. A extração do óleo essencial é realizada pelo método de "hidrodestilação", utilizando o aparelho do tipo Clevenger.

Espécies em estudo

- Hortelã-brava, hortelãnzinha, hortelã-do-campo (Hyptis crenata Pohl ex Benth) - uso tradicional: Apícola, conferindo ao mel cheiro de cravo. Uso medicinal: vermes, pulmão, também no mate e tereré; folha esfregada na pele funciona como repelente, tem óleo essencial. Aromática e medicinal, porém com poucos estudos.

- Vique, cânfora, beladona, hortelã-do-campo (Bacopa monnierioides) - uso tradicional: muito apícola; forrageira acidental; aromática, com óleo essencial de cor amarela e aroma suave, contendo mais de 19 substâncias

- Capim-carona (Elionurus muticus) - uso tradicional: forrageira

Transferindo tecnologias para o produtor

A Unidade dispõe de infraestrutura adequada e equipe capacitada para apoiar aos interessados em atividades de prospecção de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e ornamentais. Atua de forma interdisciplinar em pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia.

Além das pesquisas desenvolvidas em laboratório, a equipe de pesquisadores da Embrapa Pantanal tem realizado diversas ações de transferência de tecnologia para os produtores rurais da região, por meio de oficinas, palestras e dias de campo.

Nos dias 08 e 09 de junho, foi realizado o “II Dia de Campo e Curso de Produção, Processamento e Comercialização de plantas medicinais, condimentares e aromáticas” realizado na Unidade Demonstrativa da Embrapa Pantanal, localizada na Área de Projetos Sociais da Infraero, chamado “O amanhecer em nossas mãos”, no Aeroporto Internacional de Corumbá – MS, onde estas espécies são cultivadas. Durante dois dias produtores rurais, técnicos agrícolas e profissionais da área ambiental participaram de palestras e oficinas de capacitação.

Segundo o pesquisador da Embrapa Pantanal, Marçal Amici Jorge atualmente a demanda por diversas espécies de plantas medicinais, condimentares e aromáticas tem aumentado e o governo vem regulamentando o cultivo e a utilização dessas espécies. " Este segmento é mais uma forma de agregar valor as atividades desenvolvidas pelo produtor rural ” completa o pesquisador.

Outra atividade oferecida durante alguns eventos importantes da região, como a Semana de Meio Ambiente de Corumbá, por exemplo, é a “Oficina de Extração de Óleos essenciais e Plantas Medicinais", ministrada pelo pesquisador Aurélio Vinicius Borsato. Na oficina os participantes recebem orientações sobre diversas espécies nativas brasileiras que vem sendo exploradas no mercado de óleos essenciais e aprenderam a extrair o óleo essencial dessas plantas pelo método de "hidrodestilação", utilizando o aparelho do tipo Clevenger. Informações sobre os cuidados no manuseio das plantas durante os processos de colheita, beneficiamento, secagem, armazenamento e processamento também são abordados.

Fonte: PantanalNews
Publicado dia 29/07/2010
http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=57827

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pesquisa revela que mamão papaya ajuda a combater diversos tipos de câncer



Cientistas da Universidade da Flórida usaram chá da folha do papaya para curar células doentes e deu certo. Mas ainda há um longo caminho para que a pesquisa vire um tratamento eficiente.

Fonte: globo.com
Matéria exibida no "Jornal Hoje" dia 10/03/2010

Plantas medicinais são usadas há 8,5 mil anos

Rio (AE) - O ser humano usava plantas medicinais para combater verminoses há 8,5 mil anos, indica uma pesquisa do Departamento de Paleoparasitologia da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz. O estudo encontrou vestígios de plantas que têm efeito anti-helmíntico em coprólitos - fezes fossilizadas. A pesquisadora Isabel Teixeira-Santos chegou à conclusão ao analisar amostras encontradas no Piauí e no Arizona (EUA). “A gente tenta traçar o perfil paleoepidemiológico de grupos humanos pré-históricos.

O ambiente era muito diferente. Tentamos entender que meios tinham para combater doenças. Isso é importante para entender a evolução humana”, afirma a bióloga, que analisou o tema em sua tese de mestrado. As amostras eram de períodos diferentes. As do Arizona têm até 4 mil anos; as do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, 8,5 mil.

Ela encontrou pólen e grânulo de amido de plantas da família das quenopodiáceas e das malváceas, que têm a propriedade de combater verminoses. “Esses grânulos são encontrados na raiz das plantas. O pólen está nas flores. Isso demonstra que eles comiam as partes da planta que fazem efeito”, explica a bióloga. “Não posso dizer que faziam isso de forma intencional, porque não há registros. Mas é provável que sim. Eles sentiam os sintomas e procuravam algum tipo de tratamento”, afirma.

Nas amostras do Piauí também foram encontradas vestígios de polipodiáceas, família a que pertencem as samambaias. “Eles comiam as folhas. Alguns autores descrevem que essa folha provoca vômito e auxilia na remoção de helmintos (vermes)”, diz Isabel.

A pesquisadora também conseguiu identificar a alimentação desses povos. No Arizona, a dieta era predominantemente milho e yuka, uma espécie de inhame. “Eram grupos que já tinham agricultura”, afirma. No Piauí, havia até pinhão na base alimentação.

Fonte: Tribuna do Norte
publicado em 25 de Julho de 2010
http://tribunadonorte.com.br/noticia/plantas-medicinais-sao-usadas-ha-8-5-mil-anos/155106

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Plantas medicinais ajudam a emagrecer e a curar a depressão



Perto da hidroelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), nasceu um refúgio biológico. Plantas receitadas para tratar doenças saem do local embaladas, prontas para virar chá.

Fonte: Rede Globo
Programa Globo Repórter exibido dia 28/05/2010

Planta é eficiente para neutralizar veneno da cobra surucucu

Pesquisadores da UFF (Universidade Federal Fluminense), no Rio de Janeiro, descobriram que o extrato da planta Stryphnodendron barbatiman conhecida popularmente como barbatimão ou casca da virgindade pode ser usada para neutralizar o veneno da cobra surucucu, uma das maiores serpentes venenosas do mundo.

Os biólogos dizem que essa pode ser uma alternativa mais fácil de distribuir e de armazenar do que o soro usado atualmente nesse tipo de emergência.

O extrato tirado da planta manteve sua ação mesmo quando submetido a uma temperatura de 80ºC, durante 30 minutos.

Em nota, a universidade diz que "essa qualidade é muito importante num tratamento antiofídico, uma vez que a maioria dos acidentes ocorrem na zona rural, geralmente sem energia elétrica para a conservação de medicamentos a baixas temperaturas, além de ocorrerem com mais frequência nos meses quentes e chuvosos".

No estudo, os biólogos Rafael Cisne e André Fula analisaram a ação de 12 plantas brasileiras contra o veneno de cobra, mas só a S. barbatimão provou ser eficiente para esse tipo de tratamento.

De acordo com eles, "os resultados da neutralização utilizando os extratos vegetais sugerem que o uso dos antissoros, em conjunto com extratos vegetais, poderia aumentar a eficácia na neutralização dos efeitos dos venenos de serpentes".

Apesar de a maior parte dos ataques de surucucu ocorrer na zona rural, há um aumento importante desse tipo de acidente nas grandes cidades, em razão de problemas de saneamento básico – o lixo favorece o crescimento do número de ratos, que são alimentos para as cobras.

As vítimas da surucucu são principalmente homens com idades entre 15 e 49 anos. Em 70% dos casos, os ataques ocorrem nas pernas.

Fonte: R7
http://noticias.r7.com

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Governo revisará lista de fitoterápicos para o SUS

AE - Agência Estado

O governo federal promete revisar e ampliar a lista de fitoterápicos recomendados para o Sistema Único de Saúde (SUS), em meio a críticas de que parte do rol de oito plantas já incluídas não traz benefícios e não valoriza a flora nacional. Além disso, pesquisadores apontam a falta de fitoterápicos de ação comprovada contra depressão e ansiedade, que não trazem o risco de dependência - como ocorre com as drogas tradicionais.

Segundo o diretor de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior, uma comissão vai preparar uma relação nacional de medicamentos fitoterápicos essenciais, que ampliará o total ofertado no sistema público e poderá revisar o rol atual. A lista havia sido alterada pela pasta de dois para oito produtos no fim do ano passado.

Para o farmacêutico Luis Marques, vice-presidente da Federação Brasileira das Associações para o Estudo das Plantas Medicinais (Febraplame), no entanto, a seleção das plantas foi feita de maneira "irresponsável". Ele questiona, por exemplo, a inclusão da cáscara sagrada, planta importada dos EUA, indicada para constipação leve. A planta é um laxante, irritante intestinal, que pode causar dependência e mascarar outros problemas no órgão. "Do ponto de vista terapêutico, é contraindicado", afirma.

Roberto Boorhem, presidente da Associação Brasileira de Fitoterápicos (Abfito), diz que a constipação tem de ser corrigida com alimentação rica em fibras. Para ele, o fato de o governo ter incluído fitoterápicos no SUS representa um avanço, mas os critérios usados na escolha dos produtos são questionáveis. A Abfito destaca que não foram contemplados no SUS fitoterápicos de ação antidepressiva comprovada e que não causam dependência, como o ipérico (ou erva-de-são-joão), usado em remédios existentes no mercado, além de outras espécies como a macela, a passiflora e a melissa, base de produtos contra ansiedade e insônia também disponíveis nas farmácias.

Segundo Marques, há problemas também na escolha das 71 espécies da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus), que serve como referência para investimentos na pesquisa de plantas que poderão, eventualmente, ser incorporadas à rede pública (como já foi feito com as oito atuais). "Ninguém sabe como essa lista foi feita, qual foi o critério utilizado, se foi científico, se foi político", diz o pesquisador. Nascimento Júnior, do ministério, rebate as críticas. Diz que houve ampla discussão com a sociedade, incluindo universidades e secretarias de Saúde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão.com.br
Data da publicação: 25 de junho de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Poderes curativos da pimenta

Por Dr. Alexandre Feldman

A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado.

A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! Muitos dos benefícios da pimenta estão sendo investigados neste exato momento, pela comunidade científica e farmacêutica, originando alguns dos projetos de pesquisa mais picantes deste início de terceiro milênio.

A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde. No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha, é a capsaicina.

A pimenta-do-reino é uma frutinha do tamanho de uma mini-ervilha, que no início é verde, depois fica vermelha e finalmente preta. A árvore que lhe dá origem recebe o nome científico de Piper nigrum. A colheita se dá enquanto as frutas estão vermelhas. Em seguida elas amadurecem, secam e se transformam nos grãos de pimenta-do-reino preta que existem à venda. A pimenta-do-reino branca é obtida através da remoção da casca preta da fruta seca. Ambas retêm a piperina, porém a pimenta branca, embora tão picante quanto a preta, possui bem menos aroma.

A pimenta vermelha (que existe em vários tamanhos), assim como outras pimentas (ex: tabasco, habanero, jalapeño), são frutos de árvores do gênero Capsicum, que possui origem na palavra grega kaptos, que significa morder. Afinal, quando colocamos uma dessas pimentas na boca, até parece que elas mordem, de tão ardidas que são.

As substâncias capsaicina e piperina ardem, mas são estudadas justamente pelas propriedades antidor que possuem!

Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.

E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente.

Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina.

Pesquisas têm demonstrado potentes propriedades antiinflamatórias das pimentas. Um artigo publicado em março de 2003, na revista científica Cell Signalling (volume 15, número 6, páginas 299 a 306), conclui que as substâncias ativas da pimenta são candidatas promissoras para o alívio de doenças inflamatórias.

É importante lembrar que a enxaqueca compreende um estado inflamatório, na sua fase de dor.

A renomada British Journal of Anaesthesia publicou, em junho deste ano (2003), o trabalho, realizado no Instituto de Medicina Interna e Terapêutica da Universidade de Florença, mostrando o efeito benéfico de aplicações intranasais repetitivas de capsaicina no tratamento de enxaqueca crônica (volume 90, número 6, página 812).

A pimenta possui até propriedades anticâncer. Um editorial do renomado Jornal do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, publicado em 4 de setembro de 2002 (Volume 94, número 17, páginas 1263 a 1265), mostra que a capsaicina da pimenta vermelha é mais do que um simples tempero: ela faz com que células tumorais cometam suicídio!

Por isso, a dica deste mês é: o que você está esperando para apimentar a sua vida?

A pimenta-do-reino preta possui uma fragrância intensa, frutada, com tonalidades amadeiradas e cítricas. O paladar é picante e quente, com um retrogosto penetrante. Já a pimenta branca é menos aromática, podendo apresentar tonalidades de musgo. O paladar é tão picante quanto o da pimenta preta. Tirando o picante, não sobra nenhuma outra característica de paladar. A pimenta não é doce, nem salgada. Porém, quando utilizada em quantidades moderadas e balanceadas, tende a realçar o sabor dos alimentos e de outros temperos. Polvilhe um pouco no peixe ou na carne antes de grelhá-la ou assá-la. Você pode até experimentar comer frutas temperadas com pimenta-do-reino! Experimente combiná-la com outros temperos, como manjericão, cardamomo, canela, cravo, coco, coentro, alho, gengibre, noz-moscada, salsinha, alecrim, tomilho, açafrão... ela combina com quase todos os tipos de comida. Mas lembre-se: utilize-a sempre de maneira muito judiciosa, pois é bem picante!

A pimenta malagueta, a pimenta dedo-de-moça, assim como outras variedades de cores diferentes mas de formato similar, podem variar muito no grau de ardência na boca. Podem ser consumidas frescas ou secas e moídas. Constituem excelentes fontes de vitaminas A e C, e também combinam com praticamente tudo.

Minha esposa e eu somos verdadeiros colecionadores de pimentas. Estamos sempre correndo atrás de variedades diferentes, para temperar nossos pratos... pimenta-da-jamaica, pimenta rosa, pimenta jalapeño, serrano, habanero, ancho, tabasco, pimenta tailandesa, coreana, páprica húngara, espanhola, dos Bálcãs, marroquina, portuguesa...

Fonte: Portal Verde
http://www.portalverde.com.br/alimentacao/beneficios/pimenta.htm

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Governo quer estimular uso de fitoterápicos no SUS

Portaria instituiu as Farmácias Vivas, responsáveis pelo cultivo plantas e manipulação de medicamentos

Por Priscilla Borges

A união entre conhecimento científico e sabedoria popular é realidade para profissionais e pacientes em muitos municípios brasileiros.

As fórmulas feitas à base de plantas medicinais – aquelas receitadas pelas avós – são recomendadas por médicos em postos de saúde de todo o País. A experiência tem dado certo e pode crescer.

O Ministério da Saúde (MS) publicou, na última semana, uma portaria que instituiu as Farmácias Vivas, responsáveis pelo cultivo de plantas e manipulação de medicamentos fitoterápicos, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na prática, esses centros já existiam e produziam para o SUS. O que muda a partir de agora é o horizonte futuro. A expectativa dos especialistas e do próprio ministério é que a formalização permita a liberação de recursos para ampliar o programa nos estados.

Hoje, segundo o órgão, existe demanda para a criação de novas Farmácias Vivas em 500 municípios brasileiros. “Em 2011, esperamos poder destinar recursos financeiros para apoiar esses projetos”, afirma o diretor de Assistência Farmacêutica do MS, José Miguel do Nascimento.

Mary Anne Medeiros Bandeira, supervisora do Núcleo de Fitoterápicos da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, conta que a maior dificuldade para expandir o projeto é justamente a falta de recursos. “Os municípios têm de arcar com os custos da compra de equipamentos para os laboratórios, montar a horta. Não temos verba para isso”, lamenta. O Ceará transformou as Farmácias Vivas em projeto de governo em 1997.

No Distrito Federal, os fitoterápicos entraram nos postos de saúde há 20 anos. Apesar do longo caminho percorrido pelo projeto das Farmácias Vivas, ele não expandiu. Apenas um centro, que tem 15 funcionários além dos dois farmacêuticos responsáveis, produz medicamentos utilizados por 13 centros de saúde. A justificativa para a estagnação não muda: faltam recursos.

“A portaria é importante, mas o governo federal precisa intensificar as ações de promoção do serviço, criando linhas orçamentárias específicas para melhorar a capacitação de profissionais, as instalações físicas e controle de qualidade”, afirma Nilton Luz Netto, coordenador da Farmácia Viva do DF. Segundo ele, a demanda pelos serviços da unidade é enorme.

As farmácias são resultado da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, traçada em 2006. As novas regras do ministério determinam que essas farmácias têm de realizar todas as etapas que envolvem a produção dos fitoterápicos: cultivo, coleta, processamento, armazenamento de plantas medicinais, manipulação e distribuição dos medicamentos. Nada produzido por elas pode ser comercializado.

Experiências de sucesso

O Ceará é um dos estados pioneiros no desenvolvimento de farmácias de fitoterapia. O primeiro projeto começou na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1983. Naquele ano, o professor Francisco José de Abreu Matos montou um horto matriz de plantas medicinais para garantir eficácia e segurança na produção dos remédios.

O objetivo do idealizador do projeto da universidade era fazer com que as comunidades carentes da região de Fortaleza, capital cearense, utilizassem as receitas caseiras passadas de geração em geração de modo correto. Não é raro que a população confunda as espécies de plantas e desconheça a dose ideal para ingestão desses remédios.

Mary Anne Bandeira conta que o projeto se disseminou porque, além do valor medicinal das plantas, os municípios perceberam que, com o projeto, poderiam economizar recursos gastos com medicamentos convencionais. A rede pública de saúde cearense conta com 54 farmácias (em municípios, comunidades carentes e organizações não-governamentais).

A horta da universidade tem 102 plantas com certificação botânica. Do total, 40 são usadas na produção de 15 medicamentos fitoterápicos receitados à população. Os remédios naturais das Farmácias Vivas tratam apenas doenças simples, como infecções respiratórias, dores de estômago, problemas de pele e insônia, por exemplo.

No DF, Nilton conta que os médicos e demais profissionais de saúde que trabalham na rede pública são treinados antes de o medicamento chegar aos postos de atendimento à população. “A adesão deles ao tratamento fitoterápico é cada vez maior”, conta. “Acho que uma das coisas mais importantes do projeto é a valorização do conhecimento popular e a integração dele com o conhecimento científico”, destaca Nilton.

Nove plantas são utilizadas para produzir os remédios no DF: alecrim pimenta, babosa, boldo nacional, camomila, confrei, espinheira santa, guaco, erva baleeira. Em 2009, 21 mil medicamentos foram distribuídos nos centros de saúde do DF.

Fonte: Último Segundo
iG Brasília
Publicado em 30/04/2010 às 17:15

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ervas e plantas medicinais e suas utilidades

Plantas com propriedades medicinais, muitas são benéficas e outras, dependendo do caso não surtem nenhum efeito ou podem trazer prejuizos para sua saúde. Consulte um profissional da área de saúde.

ABACATEIRO “Persea Gratíssima”: Rico em vitaminas e proteínas, é diurético, combate a gota, o ácido úrico e elimina cálculos renais e biliares. É preferível usar as folhas secas, pois as verdes são estimulantes e aumentam as palpitações cardíacas. A massa do abacate é fortificante dos cabelos e tem alto poder cicatrizante.

AGRIÃO “Sisymbrium nasturtium”: Com enxofre em grande quantidade é um ótimo anti-caspa, diminui e queda de cabelos, é também um tônico estimulante, cicatrizante, depurativo, anti-inflamatório, descongestionante, digestivo, diurético e antiescurbútico.

ALCACHOFRA “Cynara sculymus” Ótimo diurético e eliminador do ácido úrico, reumatismo, atua nos distúrbios hepáticos e digestivos, aumenta a secreção biliar e faz baixar a pressão arterial. Evitar na lactação.

ALECRIM “Rosmarinus officinalis” Muito útil da debilidade cardíaca, é excitante do coração e do estômago. Combate a flatulência, males do fígado, rins e intestinos. O chá é bom para combater a tosse, asma, gripe. Em banhos alivia o reumatismo e cura feridas. Dose normal: De 5 a 10 gr. por litro.

ALFAFA “Medicago sativa” Suplemento alimentar, rica em vitamínas (K), minerais, contém potássio, magnésio, fósforo e cálcio. Age nas anemias e hemorragias. Revigorante nos casos de fadiga e alimentação insuficiente.

ALFAVACA “Occimum basilicum” Tem poder antisséptico, cura feridas e hematomas. ALFAZEMA “Lavandula officinalis” Poderoso antisséptico, cicatrizante, estimula a circulação periférica, anti-depressiva, sedativa e analgésica. É ainda desodorante, purificante e ótimo repelente de insetos.

ALHO “Alium sativum” Poderoso depurativo do sangue, é expectorante, antiséptico pulmonar, antinflamatório, antibacteriano, tônico, vermífugo, hipoglicemiante, antiplaquetártio, antioxidante, diminui o colesterol e a viscosi-dade sanguínea. É altamente indicado em diabetes, hipertensão, bronquites, asma e gripes.

ANDIROBA “Carápa guaiananensis” Semente amazônica que serve como repelente e como reconstituite celular da derme, eliminando inflamações e dores superficiais. Tem ação purgativa na eliminação de vermes.

ARNICA “Arnica do Campo” Poderoso antinflamatório, tônico estimulante, antisséptica e analgésica. Um fitocom-plexo que bloqueia a inflamação causada por traumatismos e reabsorve as células necróticas. Indicado em contusões, entorses, hematomas e traumatismos, flebites, furúnculos e até mesmo afecções bucais.

ARRUDA “Ruta Graveoleons” A RUTINA (principio ativo) aumenta a resistência de vasos capilares sanguíneos, evita a ruptura, provoca uma leve contração do útero, estimula as fibras musculares. Indicado especialmente nos reumatismos, nevralgias, verminoses e problemas respiratórios, sua inalação abre os brônquios. É emenagoga, antiespasmódica e estimulante.

AVENCA “Adiantum capillus-veneris” Tem ação protetora sobre peles sensíveis e age contra queda de cabelos. Combate males respiratórios como bronquite e tosse com catarro.

BARBATIMÃO “Stryphnodendron barbatiman” Rica em tanino. Usa-se externamente reduzindo a pó e aplicado sobre úlceras, impingens e hérnias (20 gramas cozidas em meio litro da água, em banhos e lavagens). Internamente como tônico, cozinhando a casca para combater hemorragias uterinas, catarro vaginal e diarreias.

BOLDO CHILENO “Peomus boldus” Poderoso digestivo e hepático, com propriedades tônicas e estimulantes, ativa a secreção salivar, biliar e gástrica em casos de hipoacidez e dispepsias. Muito utilizado em hepatite crônica e aguda.

CABELO DE MILHO “Zea Mays” Poderoso diurético, regula as funções dos rins e da bexiga removendo areias e pedras. Chá dos cabelos de milho baixa a pressão e desintoxica o sangue. Não se recomenda o uso em casos adiantados de inflamação nos rins ou bexiga.

CALÊNDULA “Calendula officinalis” Famoso por ser antialérgica e cicatrizante, ainda cura e diminui a gastrite e a úlcera duodenal, pois tem ação antitumoral. O ácido oleanóico suaviza e refesca peles sensíveis e queimadas pelo sol. Favorece a regeneração de tecidos danificados e é antisséptico.

CAMOMILA “Matricaria chamomilla” De origem egipcia, tem propriedades calmantes, digestivas em casos de inflamações agudas e crônicas da mucosa gastrointestinal, colites, cólicas, é também antialérgico e anti inflamatório, podendo reconstiuir a flora intestinal.

CARVÃO VEGETAL: O carvão vegetal de madeira mole e não resinosa, é utilizadas desde o antigo Egito com fins mediciniais. Por ser altamente absorvente, é empregada na eliminação de toxinas, em casos de envenenamento ou intoxicação. Por sua rapidez na ação era utilizado pelos índios em picadas de cobras e aranhas. Uso interno e externo.

CARQUEJA: “Baccharis triptera” Exerce ação benéfica sobre o fígado e intestinos, limpa as toxinas do sangue, além de ser um ótimo hipoglicemiante. Indicado em casos de gastrite, má digestão, azia, cálculos biliares e prisão de ventre.

CAVALINHA: “Equisetum arvensis” Anti-inflamatório, adstringente, e revitalizante. Indicado no trato de problema genital e urinário, menstruação excessiva. Age nos brônquios, limpando secreções dos pulmões e do sangue. Repõe o silício perdido no emagrecimento.

CENTELLA ASIÁTICA: “Hidrocotile asiática” O bioquímico francês Jules Lépine descobriu que esta planta tem um alcalóide que pode rejuvenecer o cérebro, os nervos e as glândulas endócrinas. Os chineses atribuem a ela um valor igual ao ginseng. Com propriedades tonificantes ela normaliza a produção de colágeno e liberando células adiposas. Por isso é tão indicada para terapias de emagrecimento e da pele.

CHAPÉU DE COURO: “Equinodorus macrophyllus” Depurativo muito conhecido nas terapias de pele, tem efeito laxativo e estimulante da bílis. Pela ação nos rins e fígado reduz o ácido úrico e o reumatismo.

CIPO CABELUDO: “Mikania hirsutíssima” Indicado em cólicas menstruais, nefrites, reumatismo e inflamações da bexiga.

CIPÓ MIL HOMENS: “Aristolochia brasiliensis” Estimulante dos rins, fígado e baço, ameniza cólicas intestinais e a febre. Tem ação emenagoga, por isso não é indicado na gravidez. Cura picadas de cobras, ingerindo e aplicando a planta moída sobre o ferimento.

CONFREI “Symphytum asperrimum” Ótimo cicatrizante, que não convém ingerir, pois contém propriedades tóxicas. A INFUSÃO forte deve ser usado em COMPRESSAS, para acabar com irritações e espinhas na pele, ajuda na cicatrização de queimaduras e feridas.

DENTE DE LEÃO “Taraxacum officinalis” Tônico hepático, diurético e depurativo do sangue, age no fígado e nos rins, é indicado para diabéticos. Fortifica os nervos, mas sua ingestão diária não pode ultrapassar tres xícaras, sem adoçantes.

ENDRO “Anethum graveolens” Combate ânsias de vômitos, cura inflamações de garganta. Ameniza flatulência, cólicas intestinais e de estômago.

ERVA BALEEIRA/SALICÍNIA “Cordia verbenácea” Anti-inflamatória, cicatrizante, tem a propriedade de remover hematomas.

ERVA CIDREIRA “Melissa officinalis” Tranquilizante e sedativa, induz ao sono e permite o controle das emoções. Indicada em crises nervosas, taquicardia, histerismo e depressão. O mirceno é o responsável pelo seu papel analgésico, no alívio de dores e da pressão alta.

ERVA DE BICHO “Polygonum acre” Tem efeito circulatório, ameniza hemorragias, hemorróidas e varizes. Melhora o desempenho cerebral e o raciocínio.

ERVA SANTA MARIA/MENTRUZ “Chenopodium ambrosioides” Cura indigestão, hemorróidas, varizes, facilita a menstruação, a circulação e combate doenças nervosas.

ERVA DE BUGRE “Casearia sylvestris” Emagrecedor, diurético, anticolesterol, diminue inchaço das pernas, estimula a circulação e o coração. Útil em doenças de pele, mordidas de cobras e aranhas.

ERVA DE SÃO JOÃO “Agerathum conyzoides” Anti-febril, muito eficiente contra dores de estômago, cólicas e gases. Não confundir com “Herb San John”(Hipérico).

ERVA DOCE “Pimpinella anisum” Calmante, combate insônia, náuseas, cólicas e vômitos. Reestabelece a menstruação e aumenta o leite materno.

ESPINHEIRA SANTA “Maytenus ilicifolia” Seu uso é indicado no tratamento de várias doenças do aparelho digestivo, especialmente úlceras. Atua ainda sobre as fermentações anormais do intestino, normalizando as funções gastrointestinais, é ainda antisséptica e cicatrizante. No final da década de 80, a Central de Medicamentos (Ceme) divulgou um estudo oficial em que comprova as propriedades terapêuticas desta erva.

EUCALIPTO AROMÁTICO “Eucaliptus globulos” Poderoso aintiséptico, é indicado para uso em inalações, para problemas pulmonares, bronquite, asma, inflamações da garganta.

FÁFIA Pfaffia Paniculata: GINSENG BRASILEIRO: Tem uma longa lista de indicações medicinais. É tida como rejuvenecedora, revitalizante e inibidora do crescimento das células cancerígenas. Afirma-se que ativa a circulação do sangue. Tida ainda como estimulante das funções sexuais e como agente de combate ao stress, tem grande sucesso no Japão. Há quinze anos vem sendo alvo de extração predatória. A reposição é difícil pois o princípio ativo é encontrado unicamente na raiz. Estima-se que o período entre coletas deva ser de, aproximadamente, cinco anos. É o tempo necessário ao amadurecimento da planta e ao desenvolvimento de seu princípio ativo.

GARRA DO DIABO “Harpagophytum procumbens” Anti-inflamatório de origem africana, nasce apenas nos desertos, é indicada contra reumatismo, diabetes, arteriosclerose (melhora a flexibilidade das artérias) e doenças do fígado.

GENCIANA “Gentiana lutea” Estimulante digestivo, depurativa, indicada na falta de apetite, anorexia, problemas gastrointestinais. É contra indicado em casos de úlcera gástrica.

GENGIBRE “Zingiber officinalis” Estimulante gastrointestinal, é ainda um bom anti-inflamatório que apresenta resultados contra o reumatismo e artrites.

GINKGO BILOBA: Árvore considerada um fóssil vivo, ancestral do carvalho, é mencionada nos escritos chineses de 2800 anos A.C. e considerada sagrada no Oriente. Tem ação preventiva e curativa na oxidação das células e no envelhecimento. Estimulante da circulação, diminui a hiperagregação plaquetária, evitando tromboses. Indicado ainda contra micro varizes, artrite e cansaço nas pernas.

GUACO “Mikania glomerata” Dissolve catarro dos brônquios, expele secreções típicas de resfriados e bronquite, amenizando inflamações de garganta.

GUAÇATONGA “Casearia sylvestris” Emagrecedor, diminue o colesterol, o cansaço das pernas. Estimulante da circulação, usada em doenças de pele, picadas de cobras e aranhas.

GUARANÁ “Paullinia cupana” Os índios Maués a chamam de Paullinia cupana, da Amazônia, um extraordinário estimulante, que dá energia física ao organismo. Contém muita cafeína. Indicado para casos de esgotamento físico, atividades intelectuais, e é afrodisíaco.

GUINÉ “Petiveria tetrandra” Indicada para dor de cabeça, enxaqueca, falta de memória e problemas nervosos. Eficaz antídoto ao veneno de cobra e abortivo.

HAMAMELIS “Hamamelis virginica” Contendo essencialmente tanino, tem ação adstringente e vasocostritora, diminui as secreções e ativa a circulação. Muito utilizada como shampoo, pois ativa a circulação da pele e evita queda de cabelos.

HORTELÃ JAPONESA “Mentha arvensis” Calmante, antisséptico e descongestionante. Elimina gases e é sedativo do estômago (faz cessar os vômitos). A TINTURA alivia enchaquecas e irritações da pele, em aplicações locais. A INFUSÃO feita com 20 grs. para meio litro de água, em forma de INALAÇÃO, descongestiona as vias respiratórias.

IPÊ ROXO “Tabebuia impetiginosa” Antibiótico natural, ficou famoso por suas propriedades analgésicas e anticoagulante é ainda indicado em casos de bronquite, asma e arteriosclerose. O Ipê-Roxo é tido como um poderoso auxiliar no combate a determinados tipos de tumores cancerígenos. É usado também como analgésico e como auxiliar no tratamento de doenças estomacais e da pele. No passado, foi largamente utilizado no tratamento da sífilis. A árvore do Ipê-roxo é alta e tem como característica as flores tubulares arroxeadas. A substância com propriedades terapêuticas é encontrada na casca.

JABORANDI “Pilocarpus jaborandi” Tem como princípio ativo o alcalóide Pilocarpina, que age nas glândulas salivares e sudoríferas. Estimula as secreções gástricas, por isso é um ótimo digestivo. Tem efeito semelhante ao da Espinheira Santa. É encontrado em uma região de solo e clima bem característicos. Seu princípio ativo já é largamente usado pela indústria de medicamentos no tratamento do glaucoma. Era utilizado no passado para aguçar o faro de cães de caça. Também indicado no tratamento de doenças do aparelho respiratório. Vários xampus trazem o Jaborandi em sua fórmula, tido como um poderoso aliado na luta contra a queda de cabelo. Há anos, a planta vem sendo extraída em grandes quantidades para uso de laboratórios estrangeiros. Não existem planos para reposição dos exemplares retirados da região. As poucas áreas de cultivo regular são controladas por laboratórios estrangeiros.

JASMIM “Gardenia jasminoides” Diurético e estimulante indicado como xarope contra tosse e gripe. Ótimo colírio contra inflamações dos olhos.

JATOBÁ “Hymenaea courabril” Fortificante usado contra doenças pulmonares. Cura cistite (não infecciosa).

JURUBEBA “Solanum paniculatum” Estimulante das funções digestivas, do fígado e baço. Indicado em casos de insuficiência hepática e prisão de ventre.

LARANJEIRA “Citrus aurantium” Ótimo contra gripes e refriados, pois é depurativo e sudorífico, tem vitaminas e sais minerais.

LOURO “Laurus nobilis” Santo remédio contra má digestão e ressaca alcoólica, doenças de fígado e estômago.

LOSNA “Artemisia absinthum” Amargo estimulante gástrico, aumenta o apetite e é afrodisíaco. Mas em doses altas pode se tornar um psicoestimulante. Indicado contra doenças nervosas e falta de apetite.

MARCELA/FLOR “Achyzocline satureoides” Planta aromática com inflorescências usadas em travesseiros com finalidades calmantes. Em chá é indicado para problemas digestivos, azia e para acalmar cólicas abdominais.

MALVA “Malva sylvestris” Hortaliça muito indicada para problemas respiratórios, favorece a cicatrização e processos gastrointestinais, com benefícios à pele.

MAMICA DE CADELA “Zanthoxylon rhoifolium” Indicado contra problemas de pele, contra picadas de insetos e cobras.

MANJERICÃO: “Ocimum basilicum” Digestivo que elimina gases.

MARACUJÁ “Passiflora alata” A Passiflora tem ação tranquilizante, antiespasmódica e diurética. Indicada em dores de cabeça de origem nervosa, ansiedade, perturbações nervosas. Contra-indicado em pressão baixa.

MARAPUAMA “Ptychopetalum olacoides” De origem amazônica é afrodisíaco. Seu alcalóide, tem ação estimulante do sistema nervoso central, é anti-depressivo e é indicada em casos de esgotamento físico e impotência sexual.

MASTRUÇO “Lepidium sativum” Depurativo muito empregado em doenças pulmonarias, como pneumonia, bronquite e raquitismo. Tira hematomas e cura feridas.

MIL FOLHAS/NOVALGINA “Aquiléa millefolium” Uma das ervas mais importantes e poderosa da farmacopéia. O chá é bom para baixar febre, aliviar dores, reumatismo, varizes, insônia, pressão alta, má circulação, males do estômago e fígado. A infusão forte transformada em cubos de gêlo, deve ser aplicado sobre hemorróidas. Em temperatura morna em banhos de assento contra problemas ginecológicos.

NOGUEIRA “Juglans regia” O chá das folhas limpa e fortalece o sangue, as nozes são ótimo alimento para os nervos, cérebro e crescimento. Embeber os cabelos em infusão das cascas das nozes escurece os cabelos brancos.

NÓZ MOSCADA “Myristica fragans” Digestiva e anti-reumática, muito utilizada contra pressão alta.

OLIVEIRA “Olea europaea” Estimulante do apetite, o chá das azeitonas também são usado para subir a pressão, dilata as veias, desinflama a boca e garganta.

PATA DE VACA: “Bauhinia forficata” Poderoso hipoglicemiante, indicado em diabetes e elefantíase, com muito sucesso.

PAU PRA TUDO “Cinamodendron axilare” Afrodisíaco, muito indicado contra diabetes.

PAU TENENTE “Quassia amara” Indicado em males do estômago e diabetes, baixa a taxa de açúcar no sangue, também age contra a malária e febre amarela. Lavar a cabeça com o chá elimina piolhos.

PEDRA UME CAÁ “Myrcia sphaerocarpa” De origem amazônica, goza da fama de Insulina Vegetal, empregada no tratamento do diabetes baixando a taxa de açúcar e colesterol.

PICÃO BRANCO “Galinsoga parviflora” Digestivo muito usada em dores de estômago, males do fígado, icterícia e outras infecções do aparelho disgestivo.

PICÃO PRETO “Bidens pilosa” Digestivo que também ajuda a remover pedras na vesícula e rins, dores de barriga. Ameniza o diabetes.

PITANGUEIRA “Stenocalys michelli” Muito utilizada contra diarréia em crianças, bronquite, febre e ainda abaixa a pressão. É calmante infantil e bom para os nervos.

POEJO “Mentha pylegium” Bom para gripes e resfriados mas seu limite de consumo é de duas xícaras ao dia.

QUEBRA PEDRA “Phylantus niruri” Famoso por sua ação diurética, é ainda hipoglicemiante, antibactericida e anticancerígena, age principalmente no fígado. Obteve sucesso em testes contra a hepatite tipo B. Dissolve cálculos renais, promove a desobstrução da uretra e a eliminação do ácido úrico. Contra indicado na gravidez.

ROMÃ/CASCAS ”Punica granathum” Adstringente, contra inflamações de garganta, amigdala e cólicas. Elimina vermes e lombrigas.

SABUGUEIRO “Sambucus nigra” Poderoso sudorífero nos processos gripais, resfriados, tosse, sarampo e caxumba. Elimina o ácido úrico, calculos renais e toxinas do sangue.

SALVIA “Salvia officinalis” Erva hipoglicemiante, que não é tão amarga como outras e ainda tem ação antiséptica, adstrigente e estimulante. Usada como desodorante, tem a capacidade de fechar os poros e reter a sudorese. É contra indicado em gravidez e lactação.

SALSSAPARILHA “Smilax salsaparrilha” Depurativo do sangue, combate a gota, ácido úrico e reumatismo. Diminui a dificuldade em urinar, elimina pedras nos rins e bexiga.

SASSAFRÁZ “Ocotea preciosa” Elimina dores ósseas. Ajuda a eliminar intoxicação por metais.

STÉVIA “Stevia rebaudiana” Um doce presente da Natureza, que analizado em laboratório mostrou ser 300 vezes mais doce que açúcar de cana. Não tem calorias e ainda é diurética. Muito indicada aos diabéticos.

TANCHAGEM “Plantago major” Uma das plantas de maior valor medicinal e veterinário. Age como bactericida sobre as vias respiratórias em casos de inflamações, destruindo microorganismos e limpando secreções. Indicada também em casos de diarréias e hemorragias pós-parto. Usar infusão de 30 gramas para cada litro de água.

UNHA DE GATO “Acacia plumosa” Famoso antireumático, ameniza dores nas costas e nas pernas. Também usada contra doenças venéreas.

URTIGA “Urtica dioica” Utilizada no passado na indústria têxtil, foi descoberta como medicamento no início do século 20. De ação vasocostritora e depurativa, a urtiga é revitalizante, hipoglicemiante e tônico capilar. Melhora a circulação sanguínea. Pode provocar irritações na pele ao contato. não utilizar as sementes.

VERBENA “Verbena officinalis” Indicado contra doenças do fígado e do estômago.

Todo medicamento, mesmo feito com ervas deverá ser com indicação médica. Muitos deles tem propredades que podem trazer muitos efeitos colaterais. Portanto, consulte uma médico antes de tomar chá de alguma planta medicinal.

Fonte: Arteblog
http://www.arteblog.net/ervas-medicinais/ervas-e-plantas-medicinais-e-suas-utilidades/

terça-feira, 27 de abril de 2010

Amazonas investiga plantas nativas no tratamento da malária

MANAUS - Pesquisadores da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM) buscam antimaláricos formulados com produtos derivados de plantas amazônicas, destinados ao combate da malária em pessoas já infectadas onde o parasita desenvolveu resistência aos remédios.

O trabalho está sendo desenvolvido sob a coordenação da mestre em Doenças Tropicais e Infecciosas, Mônica Regina Costa, com acompanhamento da graduanda em Farmácia, Tailah Oliveira Azevedo, que é bolsista do Programa de Iniciação Científica (Paic), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).Desenvolvido em parceria entre a FAPEAM, FMT-AM, FHEMOAM, Inpa e Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o estudo também conta com a co-orientação do mestre em Doenças Tropicais e Infecciosas, atual coordenador e professor do curso de Farmácia do Centro Universitário do Norte (UniNorte), Luiz Francisco Rocha e Silva.

A pesquisa intitulada “Atividade antimalárica in vitro de derivados semi-sintéticos de produtos naturais amazônicos" tenta reproduzir em frascos de laboratório a corrente sanguínea humana para poder realizar os testes com as novas substâncias encontradas nas plantas.

Segundo a bolsista, são utilizadas amostras de sangue humano saudável, coletadas na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam). “Os parasitas são depositados nessas amostras e assim, podemos verificar as constantes evoluções e mutações que o Plasmodium sofre, desenvolvendo remédios específicos para determinados casos”, explicou Azevedo.

Na pesquisa são utilizados os produtos Isobruceína-D e Neosergiolida, remédios derivados da espécie Picrolemma sprucei, conhecida popularmente como caferana. Segundo Azevedo, essas substâncias se mostram mais eficazes do que as plantas in natura, ou seja, no seu estado natural. Os derivados possuem um nível de toxicidade menos evasivo ao organismo humano, o que aumenta o potencial de cura e diminui os efeitos colaterais no paciente.

“Não foram realizados testes em humanos, mas ao compararmos microscopicamente as drogas utilizadas atualmente, que servem como parâmetro, com os produtos derivados e semi-sintéticos, percebemos que surtiram um efeito acima do esperado”, contou Azevedo.

Transmissão

A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. Os mosquitos têm maior atividade durante o período da noite, do crepúsculo ao amanhecer. Contaminam-se ao picar os portadores da doença, tornando-se o principal vetor de transmissão desta para outras pessoas. Só os mosquitos fêmeas picam o homem e alimentam-se de sangue. Os machos vivem de seivas de plantas. As larvas se desenvolvem em águas paradas, e a prevalência máxima ocorre durante as estações com chuva abundante. (LG)

Fonte: Portal Amazônia
Data de publicação: 24 de abril de 2010

Tubaronenses realizam estudos com plantas medicinais



Há muito tempo as ervas medicinais são reconhecidas pelo poder de cura. Mas a ciência cada vez mais tem voltado os olhos para as propriedades dessas plantas. O Ministério da Saúde recentemente recomendou o estudo de setenta e uma espécies, que poderão no futuro ser utilizadas pelo SUS. E um tubaronense fez parte da equipe de pesquisadores que elaborou a lista

Fonte: YouTube
Usuário UnisulTV
Data de publicação: 17 de abril de 2009

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Substâncias encontradas em plantas comuns no cerrado são agentes potenciais contra os chamados rotavírus e o vírus da dengue

por Silvia Pacheco

Estudos realizados nos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais, apontam que substâncias encontradas em plantas típicas do cerrado brasileiro contêm potenciais agentes contra a multiplicação dos vírus causadores do rotavírus e da dengue. A pesquisa, coordenada pela bióloga Alzira Batista Cecilio, coletou 20 amostras de plantas da região do cerrado mineiro — muitas, comuns ao restante do bioma. Quatro demonstraram potencial contra a multiplicação do rotavírus e cinco contra o vírus da dengue (veja arte). “Isso é novidade no Brasil, pois não temos antivirais naturais que efetivamente estejam sendo utilizados. E a inovação maior é que ele poderá vir de uma planta obtida de nossa biodiversidade”, aposta.

Durante o processo de caracterização e fracionamento das amostras em laboratório, foi identificada a presença de várias substâncias em algumas das plantas coletadas. Porém, um componente em especial chamou a atenção dos profissionais: o flavonoide. Nos testes virais, realizados em células in vitro, essa substância atuou diretamente contra os dois tipos de vírus. “Encontramos um grande número de flavonoides nessas plantas, que parecem ser os agentes principais contra esses vírus”, disse Cecilio.

A pesquisa, porém, não revela a efetividade da ação antiviral da substância simplesmente por meio do consumo de chás feitos a partir das plantas. “O preparo de chás para combater viroses não é indicado, pois não foram feitas pesquisas com a aplicação desses produtos, mas sim com o extrato bruto da planta”, esclarece.

As amostras coletadas para a pesquisa não foram, necessariamente, de plantas medicinais, mas sim das que pudessem ter substâncias químicas com chances de alguma ação antiviral. “A diversidade do cerrado nos dá inúmeras espécies que têm substâncias químicas importantes. Depois de identificadas, começam os testes para saber se elas podem vingar”, explica Marcos Sobral, botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que participou da coleta e caracterização das plantas para o estudo.

Depois da caracterização das plantas em relação às substâncias antivirais, os pesquisadores fizeram testes com células do rim de macaco rhezus, injetando os vírus e o extrato bruto das plantas. Depois de uma espera de 48 horas, os cientistas começaram a analisar o que havia acontecido com essas células. “A célula que sofreu a ação antiviral não desenvolveu placas, que são sinalizadoras da multiplicação do vírus”, disse Cecilio.

O próximo passo da pesquisa é desvendar como o flavonoide age contra a multiplicação dos vírus. Para isso, os cientistas vão fazer testes com animais para que, no futuro, possam ser produzidos medicamentos eficazes no combate às doenças virais.

O rotavírus, segundo a pesquisa, é a maior causa da morte de crianças abaixo de 5 anos no Norte e no Nordeste do Brasil. “Só em Minas Gerais, este ano, mais de 8 mil casos foram registrados”, expõe Cecilio. “Acredito que, em três anos, possamos ter resultados mais concretos sobre um potencial medicamento”, conclui a pesquisadora.

Componentes benéficos

Flavonoide é o nome dado a um grande grupo de fitoquímicos ou fitonutrientes encontrado em várias frutas e vegetais em geral, assim como em alimentos processados, como chás e vinho. Os benefícios do consumo de frutas e outros vegetais é geralmente atribuído mais aos compostos flavonoides do que a outros nutrientes conhecidos, devido ao vasto leque de efeitos biológicos que eles favorecem, que incluem, entre outros: ação anti-inflamatória, antialérgica e anticâncer.

Combate ao vitiligo

A mama-cadela (Brosimum gaudichaudii), também conhecida por mamica-de-cadela, algodão-do-campo, amoreira-do-campo, mururerana, apé, conduru, inhoré ou fruta-de-cera, é um arbusto de pequeno porte muito comum na zona do cerrado do Centro-Oeste brasileiro. Seu princípio ativo é responsável pelo único remédio para o tratamento e cura do vitiligo — doença não contagiosa caracterizada por manchas na pele, decorrentes da descoloração provocada pela redução dos melanócitos.

Em 1967, o médico e pesquisador Anuar Auad descobriu o princípio ativo que deu origem ao medicamento. Ele tratava pacientes portadores de pênfigo (fogo selvagem) com banhos de chá da planta. Foi então que Auad verificou em alguns pacientes que tinham vitiligo, mas também eram portadores de pênfigo, que as manchas causadas pela doença começaram a diminuir. A partir daí, o médico começou a estudar as propriedades da mama-cadela e descobriu que a ação era proveniente de uma substância fotossensibilizante, o bergapteno.

Hoje, o princípio ativo — encontrado em casca, raízes e frutos verdes da planta — é bem conhecido sendo utilizado como medicamento, combinado com vitaminas A, B1 e B6, no tratamento e cura do vitiligo e de outras doenças que causam despigmentação na pele. Porém, em 2005, foram retiradas as vitaminas e o medicamento se tornou fitoterápico, registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O remédio atua nos melanócitos, que são os produtores da melanina e responsáveis pela pigmentação da pele. O vitiligo paralisa justamente os melanócitos e o medicamento reativa a produção da melanina. Com isso, esse remédio não só deixa a doença estagnada como repigmenta, em 80% dos casos, a área da pele atingida”, explica José Carlos, superintendente da Sauad Farmacêutica.

Cerca de 2% da população mundial, segundo o superintendente, é portadora de vitiligo. No Brasil, o número chega a cerca de 4 milhões de pessoas. As pesquisas científicas ainda não conseguiram provar a origem da doença. “Alguns cientistas dizem que é hereditária, outros dizem que é autoimune. O que se sabe de concreto, porém, é que ela se manifesta em pacientes com o estado emocional abalado”, disse José Carlos. “O fato é que se a pessoa tem tendência ao vitiligo e seu estado emocional não está bom, a imunidade baixa e a doença se manifesta”, conclui.

Outros estudos estão sendo desenvolvidos em cima da mama-cadela. “Já ouvimos dizer pela população que utiliza a planta que seu fruto é um excelente emagrecedor. Mas isso tem que ser pesquisado e comprovado”, conta José Carlos. O superintendente diz ainda que há muitas parcerias entre universidades e instituições de pesquisa para estudos aprofundados da mama-cadela. “A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está estudando em cima do nosso princípio ativo, o bergapteno, na aplicação de alguns tipos de câncer e da candidíase.”

Entre os populares da região do cerrado, o chá da mama-cadela é utilizado contra gripes e bronquites, como depurativo do sangue e em problemas de má circulação.

Fonte: Correio Braziliense
publicado em 25/04/2010
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/04/25/cienciaesaude,i=188543/SUBSTANCIAS+ENCONTRADAS+EM+PLANTAS+COMUNS+NO+CERRADO+SAO+AGENTES+POTENCIAIS+CONTRA+OS+CHAMADOS+ROTAVIRUS+E+O+VIRUS+DA+DENGUE.shtml

sábado, 10 de abril de 2010

Cientistas descobrem novas propriedades do chimarrão

A bebida amarga, tradicional no cotidiano dos gaúchos, ajuda a proteger o coração. As propriedades da erva mate também sã usadas em cremes para combater o envelhecimento da pele.



Fonte: Globo.com

Plantas medicinais

Já está funcionando no município de Pato Bragado, no oeste do Paraná, um laboratório de extrato seco, unidade que faz parte de uma iniciativa pioneira voltada para o incentivo à cadeia produtiva de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. O diferencial do laboratório está em que ele utilizará plantas cultivadas pela agricultura familiar.
Inicialmente, serão responsáveis pela produção e secagem das matérias-primas as 24 famílias da Cooperativa Gran Lago, entidade que conta com apoio e assistência técnica da Itaipu binacional e de parceiros do Programa Cultivando Água Boa. (Envolverde)

Fonte: Agência Estado
Abril.com

terça-feira, 6 de abril de 2010

Itaipu investe para formar APL de plantas medicinais no Oeste do Paraná‏

Começou a funcionar no município de Pato Bragado, no Oeste do Paraná, um laboratório de extrato seco. A estrutura faz parte de uma iniciativa pioneira no país, voltada ao incentivo à cadeia produtiva de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. O diferencial deste projeto está na implantação de um arranjo produtivo local (APL) de plantas medicinais, com base na agricultura familiar.

Inicialmente, são 24 famílias de agricultores, que se organizaram e formaram a Cooperativa Gran Lago. Eles são responsáveis pela produção e secagem da matéria-prima, o que é feito com a assistência técnica da Itaipu Binacional e parceiros do programa Cultivando Água Boa. As plantas medicinais, após a secagem, são enviadas para o laboratório, que tem capacidade para processar 96 toneladas de extrato por mês (10 vezes mais do que a produção atual).

Até o momento, o projeto Plantas Medicinais da Itaipu teve mais ênfase na questão alimentar (chás, sucos, concentrados vitamínicos e condimentos). Com o laboratório de extrato seco, passa a dar atenção também à produção de insumos para medicamentos. Os extratos serão processados por outras empresas ou farmácias para composição dos medicamentos fitoterápicos.

O uso de extratos na elaboração de medicamentos fornece maior segurança e eficácia para sua utilização pela população. No mundo todo existe uma forte tendência do aumento do uso de medicamentos fitoterápicos pela população, e esta prática já é reconhecida pelo sistema único de saúde e incentivada desde 2006 com a edição da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos pelo governo federal.

A maior parte dos recursos para a criação do laboratório foi garantida pela Itaipu. Também foi realizada a reforma e readequação da infraestrutura de um barracão inicialmente previsto para abrigar um frigorífico, pela Prefeitura de Pato Bragado. “Aproveitamos um investimento inicial que havia sido feito nesse local para um projeto mais sustentável e mais singificativo para a região”, afirmou a prefeita Normilda Koehler.

Além da parceria com a prefeitura para a reforma das instalações, o projeto contou com a orientação, projeto técnico e aporte de recursos para equipamentos da Sustentec (Produtores Associados para Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis). A associação também responde pela articulação da cadeira produtiva (agricultores, laboratórios e empresas, entre outros).

“A implantação do laboratório representa um salto qualitativo na cadeia produtiva, pois até então a produção local era de baixo valor agregado: somente plantas em rasura e trituradas. Agora, há um potencial muito grande para os produtos de maior valor agregado. A expectativa é de crescimento da demanda por extratos para a área de alimentos e de medicamentos”, afirma Euclides Lara Cardozo Júnior, presidente da Sustentec.

O laboratório foi inaugurado na última semana, com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais e autoridades e lideranças regionais. “Dentro do contexto do Cultivando Água Boa, arranjos produtivos locais com base na rica biodiversidade e diversidade cultural são estratégias essencias para a sustentabilidade da Bacia Hidrográfica do Paraná 3”, disse o diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu, Nelton Friedrich.

Calcado na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que também inclui a homeopatia e a acupuntura, o projeto Plantas Medicinais da Itaipu abrange estratégias de popularização dos fitoterápicos, como a realização de cursos e seminários voltados a agentes de saúde e à população em geral.

Hoje, 10 postos de saúde do SUS e dois hospitais de Foz do Iguaçu receitam regularmente tratamentos a base de 25 plantas medicinais, como espinheira santa, guaco, alcachofra e outras que estão ligadas às doenças mais comuns da população. Outros municípios da região Oeste do Paraná também adotaram essa prática: Vera Cruz do Oeste, Missal, Toledo, Medianeira e Mundo Novo. Para se ter uma ideia, a produção de um hectare é suficiente para atender a dez postos de saúde do SUS com plantas medicinais em rasura.

Nessa linha de atuação, na última semana, foi realizado o 9º Seminário Regional de Plantas Medicinais, em Pato Bragado. Na ocasião, foi apresentada a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Também foi feita uma avaliação dos resultados do projeto plantas medicinais da Itaipu e foram apresentados casos de sucesso na adoção de fitoterápicos na saúde individual e pública. Entre os palestrantes estavam o especialista em Nutrologia, o médico Mauro Fernando Cardoso Lins, o doutor Celerino Carriconde, do Centro Nordestino de Medicina Popular e o dr. Roberto Leal Boorhem, do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais.


Fonte: H2FOZ http://www.h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=13712
(divisão de Imprensa - Itaipu Binacional)
Data de publicação: 06 de Abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Como fazer um bom chá de boldo

O boldo é um dos produtos medicinais à base de plantas mais vendidos no país. Mas há espécies que podem fazer mal à saúde. Como fazer o chá de boldo para se beneficiar de suas propriedades.



Fonte: Youtube (usuário luanmensan)
Data de exibição da reportagem: 15/08/2008
Programa "Globo Repórter" (TV Globo)

Dicas para tratar a gripe

Como é sabido, não existe nenhum medicamento (natural ou sintético) capaz de tratar a gripe. Causada por um vírus, o melhor tratamento é ajudar o organismo a combater a doença por si mesmo, dotando-o de mecanismos e fortalecendo as suas defesas naturais.

Estas plantas medicinais funcionam como um tónico geral para o organismo, estimulando as defesas e sobretudo agindo como sudorífero, o que ajuda a eliminar as toxinas.
Plantas medicinais para o tratamento da gripe:

* Azevinho – decocção ou infusão de folhas
* Bonina – infusão de flores ou folhas
* Buxo – decocção de folhas
* Chagas – infusão ou decocção de folhas e flores
* Cipreste – decocção de frutos
* Equinácea – decocção da raiz ou fármacos
* Limão – sumo fresco
* Rosa-canina – frutos frescos
* Sabugueiro – infusão de flores
* Tília – infusão de flores
* Trevo-d’água – infusão de folhas ou sumo fresco
* Tussilagem – infusão (planta seca)
* Ulmeira – infusão de flores


Fonte: Bem Tratar
http://bemtratar.com/plantas-medicinais/tratar-gripe

terça-feira, 30 de março de 2010

Estudo mostra que plantas podem ajudar a combater a hipertensão

Reportagem do "Jornal Nacional" sobre a pesquisa da UFMG mostrou que a mangabeira tem substâncias que, na dose certa, é bastante eficaz para combater a hipertensão. O chá da planta pode ser usado também como vasodilatador.




Fonte: globo.com
Data da reportagem: 26/01/2010

Pesquisa analisa ação anti-inflamatória da Sacaca

Os efeitos da Sacaca, muito utilizada no norte do país para combater doenças que vão desde a malária até diabetes e controle do colesterol, é o foco da pesquisa de um grupo de alunos do curso de Medicina, da Universidade do Estado do Pará (UEPA). A intenção é comprovar o efeito anti-inflamatório da Sacaca e avaliar seu resultado no combate à Miosite, uma inflamação muscular originária de processos infecciosos, de causas não definidas, surgidas espontaneamente ou de causa desconhecida.

As miosites podem acometer crianças e idosos, e são caracterizadas principalmente por dores nos músculos, que podem ser em qualquer parte do corpo, sendo mais frequente nos ombros e na parte superior dos braços, da bacia e das coxas (cintura pélvica). Outros sintomas também incluem dor muscular, cansaço, edemas (inchaços), manchas na face e nas articulações e febre. Quando grave, pode provocar dificuldade de respiração.

"A ideia surgiu pela grande incidência de processos inflamatórios na população, fazendo com que muitas pessoas utilizem a medicina popular, através do uso de plantas fitoterápicas. Ainda hoje nas regiões mais pobres do país, e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são encontradas em feiras livres e mercados populares, até mesmo cultivadas em quintais residenciais", diz Renato Borges, um dos alunos envolvidos.

Os dados são confirmados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que informa que 80% das populações de países em desenvolvimento utilizam práticas tradicionais e, desse total, 85% fazem uso de plantas medicinais. No Pará, as folhas e cascas do caule da Sacaca costumam ser utilizadas em forma de chá, no combate a diabetes, diarreia, malária, febre, problemas estomacais, rins, vesícula e no controle de índices elevados de colesterol.

O chá com as folhas da sacaca também é costumeiramente usado por quem deseja emagrecer. Porém, foi verificado no laboratório e confirmado em clínicas médicas de todo o país que a sacaca é hepatotóxica, ou seja, pode causar lesões graves no fígado e, em alguns casos, levar o paciente à morte. De acordo com os pesquisadores, o consumo indiscriminado da sacaca foi o responsável por casos de hepatite grave e duas mortes, só no Estado do Pará.

"O uso do chá foi apontado como causa de hepatite aguda, motivo este que fez com que parassem de comercializar a sacaca em lojas especializadas. É necessário deixar claro que não é indicado que as pessoas fiquem ingerindo o chá indiscriminadamente. Essa pesquisa é para fins científicos, podendo ser usada, futuramente, para a criação de medicamentos especificamente de substâncias antiinflamatórias, sem causar males à saúde das pessoas", diz Taurino Neto, estudante de Medicina.

Como as folhas são utilizadas com fins anti-inflamatórios, a equipe iniciou a pesquisa no Laboratório de Cirurgia Experimental da Uepa, como uma maneira de aprimorar e analisar a extensão desse efeito anti-inflamatório, o que poderia futuramente servir como base para a criação de novos remédios no combate à miosite, com a vantagem das substâncias serem de fácil obtenção e baixo custo.

Na verificação do seu efeito na miosite, a doença foi induzida em 30 ratos, divididos em grupos que receberam o tratamento com a sacaca e com outros medicamentos, que incluía o Meloxican, anti-inflamatório utilizado para combater a doença. O resultado final das pesquisas, iniciadas em 2008, deve sair nas próximas semanas. Participam da pesquisa, os alunos Aline Pozzebon Gonçalves, Gabriela Trindade Góes, Renato Garcia Lisboa Borges e Taurino Neto, o patologista Edvaldo Silveira, orientados pelo médico e pesquisador Marcus Vinicius Henriques Brito.

Vanessa Monteiro - Uepa


Fonte: Agência Pará

sexta-feira, 26 de março de 2010

Entrevista - Dr César Simionatto

Entrevista com Dr. César Simionatto realizada em 2007, sobre o uso de plantas medicinais.



Fonte: YouTube (usuário jcpradojr)

TV Globo/RBS TV

quarta-feira, 24 de março de 2010

Os benefícios da Semente de Linhaça

É considerada como um alimento funcional, ou seja, que contém, além de seus nutrientes básicos (carboidratos, proteínas, gorduras e fibras), elementos que podem diminuir o risco de algumas doenças pois seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa orgânica e redução do ritmo de envelhecimento celular.

Na composição da semente de linhaça estão presentes proteínas, fibras alimentares e ácidos graxos poliinsaturados (Ômega 3 e Ômega 6), que lhe conferem a propriedade de alimento funcional. A semente de linhaça é a mais rica fonte de Ômega 3 existente na natureza.

Os investigadores do INSTITUTO CIENTÍFICO PARA ESTADO DA LINHAÇA DO CANADÁ e dos Estados Unidos, têm enfocado sua atenção no rol desta semente na prevenção e cura de numerosas doenças degenerativas.

Muitos estudos estão sendo desenvolvidos para confirmar os benefícios do consumo regular da semente de linhaça. Alguns desses estudos afirmam que a linhaça poderia ajudar a baixar os níveis de colesterol, pois é rica em fibras solúveis.

Para mais informações sobre os benefícios da linhaça, clique no link:

http://www.segs.com.br/linhaca.htm


Fonte: http://www.segs.com.br/linhaca.htm

terça-feira, 23 de março de 2010

Para fitoterapeuta, regulamentação do uso de plantas medicinais reconhece prática tradicional

O uso de plantas medicinais foi regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quarta-feira (10/03). A publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 10 refere-se às chamadas drogas vegetais, provenientes de partes de plantas e utilizadas na forma de chás, compressas e até banhos de assento.

A especialista em fitoterápicos da Anvisa Fabiana Gomes explica que a medida veio reconhecer o uso tradicional das plantas, que há muito tempo já são focos de estudos científicos. As plantas deverão ser apresentadas em sua forma seca, pois assim podem ser conservadas por até uma ano, e serão vendidas em farmácias e drogarias.

Fabiana esclarece que as plantas medicinais são diferentes dos remédios fitoterápicos. Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou partes dela, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes)

Outra novidade da resolução é que os produtos devem conter em sua embalagem o modo de usar, a posologia, os efeitos colaterais e ainda uma orientação de que se os sintomas persistirem por mais de sete dias, o usuário deverá procurar um médico.

“A norma não está regulamentando o raizeiro, está regulamentando os produtos industrializados. Só fez agora incluir algumas drogas que sejam consumidas com finalidade terapêutica”, disse Fabiana. Porém, a especialista alerta que as drogas vegetais têm venda livre, ou seja, não precisam de receita médica, mas só devem ser usadas em caso de doenças de baixo risco, com sintomas autodiagnosticáveis, como má digestão, resfriado ou cólicas.

As plantas que fazem parte da medida estão todas relacionadas no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br), bem como o modo de usar e a indicação de cada uma delas.

Fonte: Correio Braziliense
Agência Brasil

segunda-feira, 22 de março de 2010

Plantas medicinais são objetos de pesquisa na UFPI

O objetivo é comprovar a eficácia das plantas nos tratamentos de saúde e também preservar as espécies. Os índios já utilizavam esse método na cura e o conhecimento foi passado através das gerações.

Fonte: globo.com



Bem Vindo

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